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RESENHA TODA LUZ QUE NÃO PODEMOS VER - ANTHONY DOERR

Boa Noite, Amores.
Fonte: Jussara Ferreira, 2018.
Hoje trago uma resenha de um livro incrível. Decidi escrever esse texto, porque adorei essa história. Me interessei por esse livro devido falar sobre guerra, gosto de ler livros que contam períodos da nossa história, principalmente das guerras, pois foram momentos triste e revolucionários.

Fonte: Skoob

Título: Toda luz que não podemos ver
Autor: Anthony Doerr
Editora: Intrínseca
Ano: 2015
Nº Páginas: 528
Classificação: 5++

Sinopse: Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu. Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.Uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em Toda luz que não podemos ver, um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.

Resenha:

A história conta sobre a vida de Marie-Laure e seu pai Daniel que é responsável pela chaves do museu de história natural em Paris, o qual paga o aluguel da casa deles. O pai de Marie-Laure é muito engenhoso, devido a morte da mãe no parto, sente muito responsável pela filha e principalmente quando ela fica cega.
Em todos os aniversários de Marie-Laure seu pai, cria desafios para ela descobrir, somente assim ela receberá seu presente de aniversário. Marie-Laure é muito esperta, e sempre descobre rapidamente os desafios do pai. O Pai constrói uma maquete do bairro deles, para que ela saiba se locomover pelo bairro se for preciso, assim ela ganha liberdade.
Ele a ensina a ler em braile, e isso transforma a vida da menina. Acostumada a passar os dias no Museu e conversar com o professor sobre todos os tipos de molúsculos e outros bichos marinhos, que a encanta verdadeiramente, Marie- Laure é curiosa.
Mais acontece algo que ninguém espera, a guerra chega até eles. E o chefe do museu ver a necessidade de guardar algumas preciosidades do Museu, e principalmente a relíquia que eles possuem, que é um Diamante chamado Mar de Chamas, que por trás dele existe uma lenda.
Quando a guerra chega até eles, eles são obrigados a seguir caminho, e acabam tendo que morar na casa do tio avô de Marie-Laure, que é considerado estranho, depois que voltou da guerra e viu alguns horrores.
Fonte: Jussara Ferreira, 2018.
"Abram os olhos e vejam o máximo que puderem, antes que eles se fechem para sempre"
A história também relata a vida dos irmãos órfãos Werner e Jutta, eles perderam o pai nas minas, são alemães. E vivem numa casa que abriga os órfãos dessa tragédia.
Werner é muito curioso, sempre faz perguntas que ninguém sabe responder, e até tem um caderno para anotações, e também é habilidoso para consertar objetos. As peças parecem que falam com ele e tem grande sonho de estudar mecânica, sua irmã o idolatra e acredita nele. Os dois passam tempos perdidos ouvindo o rádio que eles encontram e acabam se apaixonando pela programação que vem da França e ensina novos conhecimentos para crianças. 
Werner fica famoso por consertar rádios e outros objetos dos vizinhos. Um dia é chamado para consertar um rádio de um grande sargento do exercito da Alemanha, e devido isso acaba sendo mandando para uma escola de tecnologia. 
Na escola ela passa por grandes provações. Encontra um amigo chamado Frederick que tem uma paixão por pássaros e que por esconder que tem problemas de visão passar por grandes pressão pelo resto dos outros estudantes. 
Werner acaba sendo chamado para auxiliar o professor de ciências num projeto de descobrir transmissores, e com isso, consegue realizar um pouco de seu  sonho de estudar mecânica e ciência, e entender os funcionamentos dos objetos. Nesse intervalo de produção do projeto ele também conhece Volkheimer, um rapaz considerado um gigante para sua idade e causava terror nos outros estudantes.

Fonte: Jussara Ferreira, 2018.
"Na verdade, crianças, matematicamente, toda luz é invisível"
Marie-Laure e Werner vão crescendo juntos com o decorrer da guerra, vão tentando sobreviver da melhor maneira. Estão em países diferentes, e passando por momentos quase semelhantes.
Marie-Laure com a descoberta de um logo lugar, e pessoas que não conhecia e a paranoia de seu pai para constrói uma nova maquete. Werner por descobrir a verdadeira face de ser um soldado, as provações que é passar a cada momento. Os dois terão seus destinos entrelaçados, acredito que devido ao destino. Eles tiveram que amadurecer cedo e tomar decisões grandes.
Essa história me deixou com sentimentos contraditórios, sentimentos de tristeza, alegria, raiva, aflição, impossibilidade e maior de tudo um sentimento de deixar meu coração apertado. 
Essa história é maravilhosa, cheia de emoção e um detalhe riquíssimo sobre a 2º guerra mundial. Sobre a pureza de algumas pessoas, até nos piores momentos da vida. É sobre a esperança de que tudo irá melhorar, esperança de um futuro bom e fazer o que é bom e correto. 
É sobre amizade em tempos turbulento. É sobre amor de irmão. É sobre superação. Acima de tudo é sobre uma luz que não podemos ver, mas que esta ali, apenas nos esperando para acreditar e seguir em frente. Espero nunca passar pelo que eles passaram.


Fonte: Jussara Ferreira, 2018.
"Algumas vezes, eu me apanho encarando o mar e me esqueço de minhas tarefas. Parece grande o suficiente para conter qualquer coisa que as pessoas possam sentir."
Beijos galera, e recomendo esse livro. É uma história encantadora, que te prende, te enche de um sentimento contraditório. Te faz refletir sobre pequenas coisas do dia a dia.

Até breve, Beijos da Sue


2 comentários:

  1. Então a Luz que não podemos ver, seria a esperança? Fiquei na dúvida. rs

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