CAROLINA MANCINI, na verdade, Mancini era o sobrenome de sua avó, que ela adotou em sua homenagem.
Nasceu em são Paulo e escreve desde os 13 anos, começou com pequenos contos e poemas.
Com 8 antologias de contos, e duas de poesias. E agora com seu primeiro livro solo, Dias de Chuva lançado pela editora Estronho.
Carolina ama arte, e acredita que ela tem o poder de nos fazer melhores, mais sensíveis e despertar a empatia. Sendo a escrita a que tem uma enorme força de transmitir mensagens.
Quanto aos obstáculos para ser uma escritora ela acredita que seja entender o mercado e se profissionalizar. Ela acha fundamental que o autor se especialize, se aprimore, e invista tempo (às vezes, dinheiro) em sua carreira.
"O artista não pode encarar sua arte como algo mágico, que vem com o tal talento, e então, o mundo se abre ao seu dom (rs). Assim como qualquer outra profissão, é preciso insistir, melhorar sempre, e batalhar por um lugar ao sol."
A maior curiosidade dos leitores é saber sobre o processo criativo, e para ela é assim:
"Eu anoto as ideias em um caderno: personagens, assuntos sobre os quais quero falar, fatos que acho importantes. E depois parto para a escrita diretamente no computador, às vezes escuto uma música para me afastar de tudo, em outras, prefiro o silêncio."
E como a música entra nesta historia?
"O Youtube me ajuda muito rs. Mas eu procuro músicas que me levem para uma atmosfera próxima da história ou do momento da trama que estou escrevendo."
A gente sempre imagina que os personagens são inspirados nos seus autores, mas não bem assim não. Carolina nos contou que a Júlia, protagonista do Dias de Chuva tem um pouco de várias pessoas que ela conhece, das amigas, de alunas, mas dela a personagem tem menos características.
Influência, ela tem sim, mas...
"Essa é uma pergunta difícil, pois acho que essa influência é inconsciente. Não fico pensando com quem quero parecer, apenas tento dar o meu melhor e escrever algo que eu gostaria muito de ler."
DIAS DE CHUVA
DIAS DE CHUVA
Se neste mundo existissem bruxas e feiticeiras, se existissem criaturas das trevas, matis e visagens e estivessem todos escondidos entre os prédios, na miséria e nos nossos sonhos, as escolhas seriam tão diferentes do que conhecemos?
Julia nasceu no cerne de uma família desestruturada, fruto de vícios, fome e pobreza, mas também nesse mundo, onde a magia se esconde. Ainda criança, conhece Audrick, um jovem soturno e misterioso, que vendo nela um grande dom, intervêm em sua família criando planos e moldando seu destino. Porém, na margem desse caminho, Vânia, tio de Audrick (um homem pérfido e aliciador de jogos de azar) também escreve a trama. Com o tempo, a garota descobre seus próprios segredos e mistérios, até que precisará enfrentar seu maior e mais poderoso rival.
Esta é uma história sobre humanidade, sobre caminhos e destino. Sobre busca e abandono. Sobre encontrar e perder-se. Sobre plantar e colher. (Amazon)
A escrita da Carolina Mancini busca tocar o leitor com uma nova visão do mundo. Fazer com que ele olhe algum aspecto da vida por um novo ponto de vista.
A escrita da Carolina Mancini busca tocar o leitor com uma nova visão do mundo. Fazer com que ele olhe algum aspecto da vida por um novo ponto de vista.
Quanto a como tem sido recebida a autora nos contou que varia um pouco:
"Tem os apaixonados pela literatura contemporânea nacional, e tem os que mal sabem que a gente existe. Mas no geral, o mercado tem aceitado melhor esses novos autores, e investido. Acredito que temos tudo para crescer."
Para divulgar seu trabalho a autora utiliza as redes sociais, e se você quiser acompanhar e conhecer mais do trabalho da Carolina Mancini e só clicar nos ícones das redes sociais ai em baixo na foto.
Para divulgar seu trabalho a autora utiliza as redes sociais, e se você quiser acompanhar e conhecer mais do trabalho da Carolina Mancini e só clicar nos ícones das redes sociais ai em baixo na foto.
"Tenho um canal no youtube também, mas lá, só posto algo bem pontual."
Ping Pong
Cor: Azul
Filme: O Labirinto do Fauno.
Serie: Doctor Who
Musica: Walpurgisnacht, da banda Faun.
Cantor(a): Muitos. Não consigo escolher.
Raiz ou Nutela: Ah, depende. Tudo tem seu momento rs
Dia ou noite: Dia
Frio ou calor: Frio
Livro físico ou e-book: Físico
Casar ou comprar uma bicicleta?: Sou casada e não sei andar de bicicleta (hahahahaha).
Ficção ou Não-ficção: Ficção.
Para o futuro, breve, podemos esperar o segundo livro da autora, Nihil, que deverá ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano, que é uma distopia, mas também, um livro de terror onde o foco da narrativa são os pensamentos e reflexões dos personagens.
E enquanto isso ela esta trabalhando na próxima fantasia, Outono Azul, com bastante influência de folclore e cenas de terror também.
A antologia "GIRL POWER - Histórias de Garotas Destemidas", foi lançada em e-book na Amazon.
Os contos são protagonizados por garotas determinadas, corajosas e dispostas a enfrentar todos os perigos e adversidades em busca de superação. Tratam-se de histórias fantásticas que pendem ao terror destinadas a pré-adolescentes, adolescentes e - por que não?! - também àqueles leitores de todas as idades dispostos a ler histórias inovadoras e empoderadoras que, de quebra, ajudam uma causa super importante.
O mais importante é que toda a rende revertida com a venda do livro será destinada à ONG CRAMI (Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância), que cuida de crianças e adolescentes no ABC paulista que sofreram diferentes tipo de violência, sobretudo abuso sexual.
Só por ser uma leitura solidaria já valeria a pena!!!
Esta foi a nossa Entrevista/perfil feito com a encantadora Carolina Mancini, que nos atendeu super bem e agora faz parte da historia do Cultura Pocket.
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