Tudo bem? Eu sou a Evelyn!
Começa hoje a coluna tão aguardada (por mim) Faixa King.
Calma que eu explico: a Faixa King é uma coluna mensal sobre livros do nosso amado Stephen Edwin King, mais conhecido como Stephen King, ou apenas Tio King. Serão breves e pessoais comentários sobre as histórias do Mestre do Terror.
Título: A Maldição
Autor: Richard Bachman/Stephen King
Editoras: Mestres do Horror e Mistério, Objetiva e Suma de Letras
Ano: 1984/2012
Número de Páginas: 287
Classificação: 3.9 (Skoob)
Sinopse: Advogado gordo mata por atropelamento uma senhora que casualmente é filha do patriarca de um clã de ciganos. A vingança do velho se resume em uma maldição: Billy Halleck emagrecerá a cada dia, por mais que coma, até se transformar em nada mais que um feixe de ossos. (Skoob)
RESENHA:
Dadas as devidas explicações, vamos ao que interessa: A Maldição, anteriormente publicada pelo pseudônimo de Richard Bachman como A Maldição do Cigano contará da forma mais insana possível o declínio de Willian - Billy - Halleck, um advogado muito robusto, em plena acensão na carreira que é tocado pelas mãos malditas de um sinistro cigano, logo após um acidente que poderia ter sido evitado se o nosso personagem principal estivesse mais atento.
Ela o fizera pensar no cigano outra vez! Droga! O nariz carcomido do cigano e a sensação escamosa daquele dedo deslizando por sua face antes que ele pudesse reagir e recuar, do jeito como nos afastamos de uma cobra ou de um bando de besouros movimentando-se sob um tronco apodrecido. Pág. 13
Como havíamos comentado, Billy está acima do peso, seus prazeres se resumem em dividir o tempo entre a esposa, a filha e um prato bem servido. Entretanto o encontro com o velho nômade faz com que o advogado comece numa perda vertiginosa e sem motivo aparente de peso; definhando diante de todos, ainda que sua saúde pareça impecável.
Os comentários elogiosos sobre o emagrecimento tomam contornos de olhares pesarosos quando o nosso herói (ou seria anti-herói?) cai dos três dígitos para os dois, na balança, em poucas semanas.
Naquele momento, ele simplesmente acreditou... em tudo. O cigano o tinha amaldiçoado, claro, porém não com câncer; um câncer seria gentil e rápido demais. Era algo cujo desdobramento apenas começara. A voz de um condutor gritou em sua mente: “próxima parada; anorexia nervosa! Próximo desembarque, Anorexia Nervosa!” Pág. 64
É relevante inserir aqui uma curiosidade sobre o autor: Stephen King inseguro sobre seu sucesso de vendas se dava pelo talento ou somente pelo peso de seu nome, resolveu criar um pseudônimo, pondo à prova seus predicados como contador de histórias. Richard Bachman além de ter excêntricas e revolucionárias ideias para serem postas no papel, conta sempre com ambientes inóspitos como “a auto-estrada”, bizarros como “fúria” e sanguinolento como “a maldição”; desta forma, King publicou sete livros sob este codinome.
Dando vazão às ideias mais estapafúrdias consolidou através de Bach um livro repleto de horror, trechos aflitivos, toques irônicos que ora embrulham o estômago, ora arrancam risinhos cruéis no canto da boca de seus leitores.
Dando vazão às ideias mais estapafúrdias consolidou através de Bach um livro repleto de horror, trechos aflitivos, toques irônicos que ora embrulham o estômago, ora arrancam risinhos cruéis no canto da boca de seus leitores.
(...) Meu bisavô disse que não há maldições, apenas nos espelhos que são erguidos para as almas dos homens e mulheres. (...) Seu amigo [Billy] é um porco e vai morrer magro. Pág. 250
Espirrando sangue da metade até o final do livro, Bachman/King nos guia por vales e montes de extravagantes fábulas cruéis, assustadoras e - pelo menos pra quem gosta - divertidas. Marcando pontos extremamente criativos o ápice da história é o final surreal, vibrante, beirando ao nojento, porém sem perder a elegância que é peculiar ao autor e sua alcunha. Vale ressaltar que finais apoteóticos não são o forte do Mestre do Terror, contudo isso é assunto para as próximas “Faixa King”.
Agora é a sua vez: já leu algum livro do Tio King? Sabia da existência do Richard Bachman? Me conta tudo! Vou adorar saber!
No mais, até a próxima Faixa King.
Beijos Trevosos
Oi Evy!
ResponderExcluirRealmente o Tio King não é meu escritor favorito e muito menos terror meu estilo, mas o livro parece ser interessante.
King é maravilhoso. Não li A Maldição, mas recentemente ate indiquei ele em livros de terror.
ResponderExcluirPelo fato do livro ter um final meio surreal eu quero saber agora
Olá!
ResponderExcluirAdoooooro Stephen King! Essa atmosfera de terror e suspense acaba com os nervos.
Li recentemente O Iluminado e amei!!
Abraços!
King é um dos meus autores favoritos! Todos os seus livros são muito envolventes e até charmosos. King tem a receita certa para qualquer leitor ávido em manter-se ligado às páginas de um livro.
ResponderExcluirAmo King! Tenho alguns livros seus e filmes baseados em suas obras, essa mistura do suspense com o terror que só ele sabe fazer me fascina.
ResponderExcluirNunca li nenhum livro dele, mas sempre me interesso bastante. Esse com certeza já entrou para minha lista!
ResponderExcluirStephen King é dono de tantas obras surpreendentes, essa está na minha lista faz um tempo e já quero adquirir assim que puder!
ResponderExcluirOlá! Nunca li nenhum livro do King e, já tive vergonha de falar isso, mas a verdade é que eu não sinto identificação com o gênero dele. Então, não tem porque eu forçar algo. Mas, eu conheço os títulos, menos esse. E, não é a primeira vez que eu vejo ele com um livro sob pesudônimo. Beijos
ResponderExcluirhttps://almde50tons.wordpress.com/