E hoje seria aniversário de uma escritora que nós da Família Pocket, amamos a magnífica "Rainha do Crime". Há exatos 130 anos, em 15/09/1890, nascia Agatha Mary Clarissa Miller, conhecia mundialmente como “AGATHA CHRISTIE”.
Vamos conhecer um pouco mais sobre ela?
Agatha Mary nasceu em Torquay, condado de Devonshiri, Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1890. Era filha do americano FredericK Miller e da inglesa Clara.
De família rica, Agatha estudou em casa com diversos professores particulares. Aprendeu piano e canto. Com oito anos iniciou sua educação formal. Passava a maior parte do tempo escrevendo poemas e contos.
Em 1912 conhece o coronel e piloto do Corpo Real de Aviadores. Em 1914, casa-se com ele, Archibald Christie, de quem adota o sobrenome.
Alistou-se como voluntária, no Exército da Cruz Vermelha, na primeira guerra Mundial, atuando como enfermeira, aceita um desafio dado por sua irmã Madge, de escrever uma história policial em que o leitor não pudesse descobrir a identidade do assassino antes do final da trama.
Assim escreve “O Misterioso Caso de Styles”, a trama se passa numa severa mansão inglesa – Styles – cuja proprietária é encontrada morta em seu leito, vítima de envenenamento. Nascia assim, "Hercule Poirot", um detetive belga, extravagante e carismático, figura que aparecerá em 3 de suas obras e tornou-se um dos personagens mais célebres da ficção policial.
Agatha foi a maior escritora policial de todos os tempos. Escreveu 93 livros e 17 peças teatrais.
Mas somente em 1926 que ela conseguiu chamar a atenção do público com o livro, “O Assassinato de Roger Ackroyd”, pois, algum tempo depois do lançamento ela desapareceu misteriosamente.
Um fato que tanto ainda mantém a curiosidade em torno de Agatha foi o de seu desaparecimento durante 10 dias. Durante este período, ela sumiu sem deixar rastros e isso levou a polícia a fazer uma investigação digna de Hercule Poirot, seu famoso detetive da ficção.
VAMOS AOS FATOS!
Data: Dezembro de 1926
Local: Guilford, cidadezinha ao sul de Londres
Tudo
começou quando a polícia encontrou um carro batido contra uma árvore,
completamente abandonado, sem vítimas. Aparentemente, o acidente não
tinha sido grave, pois o veículo estava quase que intacto. Em seu
interior encontraram objetivos que pareciam pertencer a uma mulher de
classe alta: um par de luvas e um casaco de pele bem caríssimo.
Ao investigarem os dados do veículo, descobriram que pertencia a Archibald Christie… O sobrenome chamou a atenção...Sim, ele era marido da famosa escritora de livros policiais, a “Rainha do Crime”, Agatha Christie.
A poucos quilômetros do acidente, em Berkshire, a família Christie já se preparava para ir prestar queixa de desaparecimento quando a polícia bateu à porta, na manhã seguinte ao sumiço da escritora. Agatha havia saído de casa às 20h45 do dia anterior e não deu mais notícias. A investigação descartou a hipótese de sequestro, porque ninguém tinha pedido resgate ou deixado algum bilhete. Chegou-se a cogitar até as hipóteses de suicídio ou assassinato. Mas… Quem seria capaz de matar a escritora? Ou, qual seria o motivo para ela mesma querer tirar a sua vida?
Conversa vai, conversa vem, heis que a policia descobre que o Sr. Archibald, sem vergonha, hahaha, tinha uma amante então, passa a ser o principal suspeito. O casal já estava enfrentando alguns problemas há algum tempo, e a relação dos dois só piorou depois que Agatha perdeu a mãe e entrou em depressão. Archibald, tinha pedido o divórcio e confessado a traição com Nancy Neele, que conheceu durante uma temporada em Londres.
A cobertura da impressa sobre o caso e todas essas revelações deixaram os britânicos agitadíssimos. Só se falava disso, a família e principalmente a filhinha, Rosalind, de 7 anos, estavam bem tristes e preocupados. O governo queria que o caso terminasse logo – para mostrar a eficiência da polícia, claro. Até outros famosos do mundo dos romances policiais se aventuraram na investigação. Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Homes, então com 67 anos, era adepto do espiritismo chegou a levar uma das luvas encontradas no carro para um médium, com esperanças de encontrar alguma resposta.
Porém não foi preciso aguardar a resposta do além, no 11º dia, um músico foi à polícia e disse ter visto Agatha Christie hospedada em um hotel de luxo. Os investigadores foram ao local e descobriram que ela tinha se registrado como Teresa Neele (sobrenome idêntico ao da amante do marido). Ela estava bem, mas parecia um pouco confusa. Apesar de ter curtido a estadia de modo bem sociável – chegou a cantar com a banda do músico que deu a pista, não reconheceu a foto de sua própria filha, nem o próprio Archibald.
Passado o estresse e a confusão mental, ela se separou do marido “vagarino”, e se casou com o arqueólogo sir Max Mallowan e partiu com ele pelo Oriente Médio e pela África. E como toda viagem é “maravylynda” e trazemos na bagagem grandes historias, isso a incentivou a produzir inúmeros best-sellers que tiveram como plano de fundo essas locações, como por exemplo “Assassinato no Expresso do Oriente”.
Ao investigarem os dados do veículo, descobriram que pertencia a Archibald Christie… O sobrenome chamou a atenção...Sim, ele era marido da famosa escritora de livros policiais, a “Rainha do Crime”, Agatha Christie.
A poucos quilômetros do acidente, em Berkshire, a família Christie já se preparava para ir prestar queixa de desaparecimento quando a polícia bateu à porta, na manhã seguinte ao sumiço da escritora. Agatha havia saído de casa às 20h45 do dia anterior e não deu mais notícias. A investigação descartou a hipótese de sequestro, porque ninguém tinha pedido resgate ou deixado algum bilhete. Chegou-se a cogitar até as hipóteses de suicídio ou assassinato. Mas… Quem seria capaz de matar a escritora? Ou, qual seria o motivo para ela mesma querer tirar a sua vida?
Conversa vai, conversa vem, heis que a policia descobre que o Sr. Archibald, sem vergonha, hahaha, tinha uma amante então, passa a ser o principal suspeito. O casal já estava enfrentando alguns problemas há algum tempo, e a relação dos dois só piorou depois que Agatha perdeu a mãe e entrou em depressão. Archibald, tinha pedido o divórcio e confessado a traição com Nancy Neele, que conheceu durante uma temporada em Londres.
A cobertura da impressa sobre o caso e todas essas revelações deixaram os britânicos agitadíssimos. Só se falava disso, a família e principalmente a filhinha, Rosalind, de 7 anos, estavam bem tristes e preocupados. O governo queria que o caso terminasse logo – para mostrar a eficiência da polícia, claro. Até outros famosos do mundo dos romances policiais se aventuraram na investigação. Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Homes, então com 67 anos, era adepto do espiritismo chegou a levar uma das luvas encontradas no carro para um médium, com esperanças de encontrar alguma resposta.
Porém não foi preciso aguardar a resposta do além, no 11º dia, um músico foi à polícia e disse ter visto Agatha Christie hospedada em um hotel de luxo. Os investigadores foram ao local e descobriram que ela tinha se registrado como Teresa Neele (sobrenome idêntico ao da amante do marido). Ela estava bem, mas parecia um pouco confusa. Apesar de ter curtido a estadia de modo bem sociável – chegou a cantar com a banda do músico que deu a pista, não reconheceu a foto de sua própria filha, nem o próprio Archibald.
Passado o estresse e a confusão mental, ela se separou do marido “vagarino”, e se casou com o arqueólogo sir Max Mallowan e partiu com ele pelo Oriente Médio e pela África. E como toda viagem é “maravylynda” e trazemos na bagagem grandes historias, isso a incentivou a produzir inúmeros best-sellers que tiveram como plano de fundo essas locações, como por exemplo “Assassinato no Expresso do Oriente”.
E se você, ama esta escritora, vem com a gente !!! Ler em ordem cronológica suas obras:
Fotos: @suesouza
texto: @dallasstefania
Beijocas,
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