CULTURA POCKET: NAHRA MESTRE #EuLeioNacionaisCP

Oi Pockets! 💜

Tudo bem? Espero que sim. Por aqui está tudo ótimo. Ainda mais que vamos ler meu livro favorito na leitura coletiva do grupo #EuLeioNacionaisCP. O livro é "Até que a vida nos separe" e a autora é a Nahra Mestre. Essa que vamos conhecer um poucochinho agora.

Nahra por Nahra

Olá, meu nome é Nahra Mestre. Sou de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Exatamente no dia 20 de janeiro de 2015 comecei a escrever meu primeiro livro e desde então, escrever para mim é como respirar, embora, segundo minha amiga Deh Ratton, escrever é uma cachaça kkkkk (os mineiros entenderão).

Como autora de romance me pego pensando no quanto tenho em comum com meus livros e a verdade é que é muito mais do que eu posso mensurar.

Publicar um livro era uma coisa que eu nem sonhava em fazer e de repente comecei a escrever no Wattpad. Foi no lá que tudo aconteceu, foi no wattpad que fiz grandes amigos e descobri que além de escrever eu poderia ser lida.

Do wattpad eu fui para a Amazon, o retorno por lá não é tão interativo quanto no wattpad mas, quando um leitor encontra o seu livro e te procura nas redes sociais pra falar sobre ele, é muito satisfatório e isso sempre traz pessoas maravilhosas para minha vida.

A vida de uma escritora tem muitos obstáculos, o mais difícil para mim é viver de livros.

Siga no IG @narahMestre

Ser autor independente não é nada fácil, e na verdade, no mercado atual todo autor é independente, mesmo que ele esteja em uma ou várias editoras. Acho que atualmente a principal diferença envolve a produção do livro que fica totalmente a cargo da editora.

Eu costumo transitar entre romances contemporâneos e de época, quando mergulho dentro de uma história, de um contexto, a única diferença de um para o outro, é a pesquisa que será realizada, a ambientação, caracterização da realidade do personagem. A viagem no tempo requer muito mais cuidado em relação a isso do que um romance contemporâneo.

Sempre que vou iniciar uma obra nova eu passo por alguns processos:

Inquietação - Consumo de conteúdo – Faxina – Consumo de conteúdo - Livro novo (kkkkkkk). É assim, basicamente, antes de todo livro vem uma grande faxina.

Muitos me perguntam qual escritor influencia meu modo de escrever e a resposta é: Absolutamente todos. Quando um escritor lê, ele não escuta só uma história, ele vê além. Toda leitura é válida, mesmo que seja para você ver o que não fazer. Mas sem dúvida eu cultivo alguns ídolos.

Sou uma autora que não tem o costume de criar playlist para meus livros, mas é interessante como alguns personagens pedem determinadas músicas.

Já publiquei dez livros e me impressiona como os personagens sempre lembram uma ou outra característica de amigos ou de mim mesma, acho que é porque só conseguimos escrever sobre o que conhecemos né.

Dos livros que escrevi eu não tenho nenhum favorito, mas tem o que menos gosto. (A verdade é que não conto que o preferido é o Até que a Vida nos Separe, nem sob tortura kkkkk)

Meus livros são sobre mulheres e para mulheres e no momento estou em um projeto de uma trilogia sobre três mulheres que representam bem cada face que temos, razão, emoção e intuição. Será mais uma viagem no tempo e estou bem entusiasmada.

Eu sou apaixonada pelo que faço e acho fundamental a busca pela profissionalização, a única certeza que eu tenho nesse pouco tempo de estrada, é que, o ofício da escrita requer um estudo eterno.

Tudo que preciso fazer na escrita é maravilhoso para mim, até mesmo a edição que já foi um grande vilão, hoje é um dos momentos mais prazerosos.

Mas sem dúvida, a melhor parte disso tudo são meus leitores. Eles são o motivo de eu continuar.

Afinal, todo autor quer ser lido e nessa jornada a gente acaba ganhando alguns presentes para a vida toda.