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SANTO GUERREIRO: Roma Invicta

Oi Pockets,

Tudo bem com vocês?? A resenha que venho apresentar pra vocês é uma estréia nacional no Romance histórico, e que estreia meus amigos, o livro é maravilhoso e faz a gente embarcar em uma verdade aventura no mundo antigo de Roma, onde guerras, intrigas e cavaleiros faziam parte do cotidiano das pessoas, vem conosco!!!


Título: Santo Guerreiro: Roma Invicta
Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus Editora
Páginas: 586
Classificação: 5,0
Sinopse: No fim do terceiro século, o Império Romano estava à beira do colapso. Invasões bárbaras, confrontos religiosos e insurreições militares ameaçavam a soberania dos césares. No Leste, a poderosa rainha Zenóbia reuniu uma tropa de guerreiros montados e assumiu o controle da Síria. Caráusio, o almirante da frota romana no Canal da Mancha, ocupou as províncias do Oeste e se autoproclamou imperador da Britânia. Em meio à desordem e ao caos, Laios Graco, alto oficial da cavalaria, é morto e suas terras, roubadas. Seu filho, o jovem Georgios, foge para a capital com o objetivo de se apresentar ao imperador Diocleciano, antigo companheiro de seu pai, na esperança de ser aceito no exército, tornar-se soldado, recuperar suas posses e vingar a família.

Santo guerreiro: Roma invicta é o primeiro romance histórico do autor Eduardo Spohr, famoso pelas obras "A batalha do apocalipse" e a trilogia "Filhos do Éden". A obra traz a versão histórica da vida de Georgios Graco, que no fim do império romano ficará conhecido mundialmente pela alcunha de São jorge, o santo guerreiro. Vale ressaltar que o livro é uma ficção baseada em estudos arqueológicos, pesquisa de campo e documentos históricos, bem no estilo que Dan Brown seguiu com seu famoso livro "O código da Vinci", é bom destacar logo essa informação pois o autor com uma maestria magnífica, escreveu a obra com tanta riqueza de detalhes que é muito fácil assimilar a narrativa como fato histórico. E por conter tantos detalhes, irei falar de cada um deles adiante.

O
primeiro detalhe a se destacar da obra de Spohr é a arte da capa, eu particularmente gosto bastante da figura do São jorge em várias mídias (a banda brasileira de metal melódico Angra por sinal, no seu álbum Temple Of Shadows, considerado um dos melhores da história da banda, usaram também a narrativa do São Jorge como pano de fundo para as letras), a mensagem que ela passa, de batalha e vitória de um bem justo contra a perversidade é lindo, e na arte do livro isso fica mais explícito, pois antes de conhecermos o Georgios, o autor inicia com a história de seu pai Laios Graco, que possui uma espada -Ascalon- a qual segundo lendas antigas, só pessoas dignas de caráter poderiam usá-la, ela passará para Georgios, indicando o caráter místico da justiça eternizado na figura do Santo católico.

Outra parte sensacional do livro é a forma como ele foi organizado, ao ler o sumário, o leitor percebe que o livro não é dividido em capítulos, mas sim em "tomos", termo bastante formal e antigo que indicava os volumes que um autor se dedicava a escrever e compilar, entre alguns tomos, somos surpreendidos por uma troca de cartas entre a Flávia Júlia Helena, mãe de Flávio Constantino, o famoso imperador que inseriu o cristianismo como religião oficial de Roma (ele aparece na história e conhece Georgios) e o famoso historiador Eusébio, Helena é quem escreve sobre Georgios, da infância em Lida ao início de sua jornada em busca do sonho em seguir os passos do pai e ser tornar um cavaleiro da púrpura romana, o que intensifica a vivacidade da narrativa e o caráter realístico, por isso afirmo que se um desavisado ler sem saber que se trata de ficção, vai tomar a história como 100% de verdade, uma grande qualidade que a obra oferece e faz nos imergir profundamente.

Mapa do Império Romano: Lida e Capadócia em destaque

Essa imersão é ampliada de forma magnífica, graças a quantidade de informações que o autor inseriu na história, seja das características dos lugares que ele apresenta, das cidades, o cotidiano dos grupos étnicos, como eles enxergavam e praticavam o conceito de escravo, o qual conhecemos pelo companheiro de viagem de Georgios, Strabo, seu escravo. Incluindo até explanação sobre o sistema de esgoto da época. Toda a diversidade cultural que banhava o mundo antigo ele nos apresenta de forma didática e crível, como professor de ensino religioso, não posso deixar e mencionar a riqueza dos valores religiosos que ele conseguiu inserir sem imputar julgamento de valores, conhecemos os ritos dos Judeus, a forma como eles se relacionavam com os romanos, o pensamento grego-pagão sobre eles e os cristãos (que no período da narrativa já estão se formando e criando raízes nas principais cidades), os ritos romanos do culto de Mitra, da deusa Astarte, enfim, pelos olhos e pensamento e Georgios, conhecemos a visão e a prática religiosa dessas doutrinas e como o cristianismo a passos lentos, está penetrando dentro dessas culturas pelos conceitos inéditos do perdão e da caridade, ideias que não são comuns dos pagãos. O modo como ele descreve isso na narrativa é ímpar, e muitas vezes me vi nas situações que Laios e Georgios "vivenciaram" (a parte que a estátua e o porco falam com ele, rapaz....dá medo só de lembrar rs)

S
anto Guerreiro: Roma invicta é um livro essencial para quem gosta de uma boa aventura e história, tanto ficcional como a real, as mais de quinhentas páginas da obra passam e você nem sente, o que demonstra que Eduardo Spohr iniciou o estilo com o pé direito nos brindando com essa excelente obra, que já estou na expectativa da continuação, que virá em mais dois volumes, o que me resta agora é isso, esperar para saber o desfecho do guerreiro que se tornará Santo. 


Gostou da história? vem com a gente ler e não deixe de comentar!!! até a próxima!!!




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