Oi Pocket!
Já tem algum tempo que andava meio sumido, mas agora estou de volta e trazendo minha resenha de um livro histórico incrível que foi a nossa primeira leitura do grupo #LendoAuschwitz.
Este livro e fundamental para o projeto pois situa o momento histórico em que os fatos relacionados ao holocausto se iniciaram.
Autor passa por um período da vida de Adolf Hitler antes de ele tornar o líder nazista e autoproclamado salvador. O ano é de 1924 em que Hitler foi solto da prisão, após ficar 13 meses preso por tentativa do golpe contra o governo bávaro. Em 8 de Novembro de 1923 Adolf Hitler um político de 34 anos, invade uma cervejaria em Munique com uma pistola em mãos e anuncia “A revolução nacionalista acabou de começar!” A tentativa de golpe levou ele a prisão e este tempo preso deu condições e tempo suficiente para Hitler refletir e construir suas ideias nazistas.
Após a Alemanha perder a Primeira Guerra Mundial, o país assina o Tratado de Versalhes armistício aonde tem que abrir e entregar territórios, se compromete a reduzir armamentos e quantitativo do seu exército e uma indenização milionária por crimes de guerra. O povo alemão se sente inferiorizado, desacreditado, neste contexto entra Hitler, um soldado sem nenhuma relevância na Primeira Guerra que se sente como parte do povo alemão ultrajado, com orgulho ferido.
“Os alemães foram libertados de Hitler, mas nunca vão conseguir se livrar dele.”Eberhard Jäckell, historiador, 1979
O livro traz parte da infância, juventude de Adolf Hitler e principalmente suas atividades políticas a partir da Primeira Guerra Mundial. De um desacreditado político de cervejaria até a tentativa de golpe Hitler se torna um líder que causou peregrinações a sua prisão. Durante 13 meses de prisão Hitler, apesar das crises de confiança dele. Ele teve tempo suficiente pra ler livros que dessem base de sustentação para seus diálogos e produzir a Mein Kampf, que é o documento que Hitler colocou as atitudes nazistas.
“Auschwitz é uma ferida alemã que nunca cicatriza.”Gabor Steingart, jornalista e editor, 2015
O autor sustenta que se não fosse por esse tempo preso, Hitler não teria se tornado o líder que se tornou e nem teria produzido o livro nazista. Hitler contou com a colaboração do juiz em seu julgamento, pois a pena por tentativa de golpe era enforcamento.
O livro traz relatos de seus seguidores, colaboradores, amigos, inimigos e adversários.
A leitura vale a pena ser lida, nos mostrar um olhar pós Primeira Guerra e perspectiva do pode vir se atitudes de contenção não forem tomadas. Nos ensina que atitudes devemos tomar hoje perante alguns líderes recentes e com ideias de cunho antissemita, racial, que pregue eliminação de pessoas.
Os livros relacionados a esta época e seus desdobramentos fazem a gente refletir e nos mostrar que caminhos devemos seguir. Peter Ross Range é jornalista e viaja pelo mundo em coberturas de guerras, assuntos políticos, especialista em assuntos alemães.
“Educação e cultura como agentes transformadores. Leitura como instrumento social e educacional.”
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