Looking For Anything Specific?

ULTIMAS POSTAGENS

DAISY JONES & THE SIX - TAYLOR JENKINS REID

Oi Pockets!!!

Hoje a resenha é de uma obra que a autora tem chamado muita atenção na internet, Taylor Jenkins Reid. 

Esta é a segunda vez que leio a autora e, como já esperava, começo a perceber algumas características da autora. Assim como em "Os sete maridos de Evelyn Hugo" (Resenha Aqui) em que a autora narra uma história que se passa nos anos dourados do cinema, desta vez a trama se passa no auge das baladas de Rock, os anos 70.

Resenha: Uma das coisas mais interessantes deste livro é a forma como a narrativa é conduzida, como uma entrevista, sendo que cada parágrafo é narrado por um dos membros do The Six e claro pela Daisy Jones.

"Aprendi sobre sexo e amor do jeito mais difícil. Que os homens pegam o que querem sem se preocupar em oferecer nada em troca, que tem pessoas que só querem saber de uma coisa e nada mais"

Na primeira parte da trama a autora nos apresenta o nascimento da banda Dunne Brothers que posteriormente passará a se chamar The Six tendo como integrantes: Bill Dunne (vocalista), Graam Dunne (Guitarrista), Warren Rhods (Baterista), Pete Loving (Baixista), Karen Sirko (Tecladista), Eddie Loving (Guitarrista base). Em LA acompanhamos como a jovem Daisy Jones, uma garota rica, linda e muito solitária começa a frequentar a noite com apenas 14 anos, muita droga, bebida e passa ser como uma groupie.

Vamos acompanhando a ascensão do The Six enquanto ao mesmo tempo vemos Daisy ganhar notoriedade no cenário musical com uma voz rouca e uma beleza singular.

Na primeira tournée do The Six o vocalista Billy Dunne, se envolve profundamente com drogas, bebidas e mulheres fazendo com que seu relacionamento com Camila, sua esposa grávida, fica extremamente abalado.

Os caminhos da banda e da cantora Daisy acabam se cruzando quando por intermédio da gravadora eles gravam uma música que alcança grande sucesso e consequentemente são estimulados a gravarem um disco em parceria: Daisy Jones & The Six

Neste ponto a trama começa a misturar as histórias, e a tensão também, a química entre Dayse e Billy é palpável, mas o problema é que Billy esta determinado a se manter fiel ao seu propósito de se manter limpo das drogas e fiel a sua relação com Camila, enquanto Daisy se joga neste sentimento.

Camila, esposa de Billy, é uma personagem totalmente fora da curva, é difícil acreditar que ela aposte e acredite tanto na relação deles mesmo com todos os percalços pelos quais a relação tem passado.

"Acho que a gente precisa mostrar que tem fé nas pessoas mesmo quando elas não merecem.Caso contrário não seria fé, certo?" (Camila)

O livro aborda muitas situações que sabemos ter influenciado bastante o cenário  da música dos anos 70, festas regadas a muita bebida e drogas. Apesar de Daisy ter um grande talento tanto para cantar quanto para compor, seu envolvimento com drogas sua necessidade de se sentir amada e de pertencer a algum lugar as vezes deixa a gente com pena e também um pouco irritado. Ela é uma jovem que nunca teve de lutar para conseguir o que queria, apesar dos pais serem bem omissos, ela nasceu e cresceu em um berço de ouro, sua beleza, sua voz e seu jeito ousado abriram caminho para o mundo da música. Por várias vezes seu jeito mimado me irritava rsrsrs 

"Eu fazia usava o que quisesse, quando quisesse Eu fazia o que quisesse, com quem quisesse E quem não gostasse podia ir à merda" (Daisy)


A química entre Dayse e Billy parece algo que os conduzirá a um relacionamento, mas confesso que eu passei a leitura toda torcendo para que o Billy resistisse, acho que a personagem da Camila me cativou de uma forma que eu queria, assim como ela, acreditar que o amor deles seria maior que qualquer paixão ou química entre os músicos. Billy é um músico incrível, extremamente talentoso, mas em muitas vezes ele é super egoísta, não deixando espaço para que a banda possa crescer e participar mais do processo criativo.
"As vezes acho que os viciados não são tão diferentes do resto do mundo, só que são melhores em mentir para si mesmos. Eu era muito bom em mentir para mim mesmo." (Billy)
Como a narrativa segue um estilo de entrevista, vamos acompanhando o desenrolar de vários acontecimentos sob a perspectivas dos integrantes da banda. Karen e Graham são meus personagem favoritos neste quesito, apesar de terem um final que não era o que eu queria. Ao contrário da Daisy, Karen teve de abrir caminho pelo universo musical mostrando toda sua capacidade, isto acaba fazendo com que ela não seja tão despojada quanto Daisy no que diz respeito a liberdade sexual e maneira de se vestir mas por outro lado mostra toda a sua força para trilhar o caminho que escolheu.
"Os homens parecem achar que merecem um prêmio quando tratam as mulheres como seres humanos." (Karen)
Graham é um romântico, mas é fruto de seu tempo e deseja um relacionamento com uma mulher como Camila, disposta a ser a esposa do músico, seu erro e se apaixonar por Karen que não quer este papel.
Além do aspecto musical que faz a gente querer ouvir as músicas que são citas, compostas e cantadas no livro, a autora consegue abordar também questões como uso abusivo de drogas, família, aborto, relacionamentos abusivos e ainda conseguiu me surpreender um pouco no final.
"Ás vezes parece que alguns de nós estão correndo atrás dos nossos pesadelos da mesma forma que outras pessoas correm atrás de seus sonhos." (Daisy)
Fica aqui registrado que o papel do Eddie, apesar de concordar com algumas reclamações dele, é de ser o chato da banda, ele reclama o livro todo, se acha injustiçado mas não faz nada, além de reclamar, para mudar isso.
"Esse é o problema das pessoas que nunca precisaram trabalhar para ter as coisas. Elas não sabem dar duro para conseguir o que querem."
O desfecho da história era um pouco previsível, pelo menos pra mim, pois muitas bandas que estouraram nesta época tiveram uma ascensão e quedas meteóricas. Mesmo não tendo me cativado como o livro anterior da autora, Os sete maridos de Evelyn Hugo, ainda foi uma leitura muito gostosa.
"Todo mundo precisa ter alguém na vida que jamais deixaria você estragar tudo Alguém que até pode discordar de você. Pode até partir seu coração de tempos em tempos. Mas você precisa ter, no minimo, uma pessoa na vida que sempre vai te falar a verdade." (Daisy)
E você já leu este livro??
Gosta de historia de ficção que parecem histórias reais?
Vamos conversar mais um pouco sobre Daisy Jones & The Six.
Beijos e até a próxima!!!!

 




Nenhum comentário:

Postar um comentário

© Cultura Pocket - desde 2017 | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento por: Linezzer Design | Tecnologia do Blogger.
imagem-logo