Oi Pockets!
Impossível conter as lágrimas, este livro é maravylyndo há muito tempo esperava o momento certo de lê-lo após assistir a produção impecável da Universal, claro que precisava ler para entender a resignação de Michael a espera por um amor verdadeiro.
Nem tenho adjetivos o suficiente para elogiar esta obra, deixo apenas quotes que o tornam inesquecível:
“Angel vivia um silencioso tormento. Lutava com as emoções que a despedaçavam, com o remorso, a culpa, a confusão. Essas emoções viraram uma massa sólida, um nó endurecido que lhe crescia na garganta e no peito, como um câncer que espalhava dor por cada parte do corpo. Estava com medo. A esperança, que pensava que tinha morrido havia muito tempo, tinha ressuscitado. Esquecera-se da pequena luz que piscava dentro dela quando era criança. Alguma coisa acendia a fagulha e ela crescia... Até que Duke a esmagou. Agora ela tentava esmagá-la com lógica.”
“— Não sou seu pai! Não sou Duke! Não sou nenhum cavalheiro pagando por meia hora em sua cama! — gritou, apertando o braço dela. — Sou seu marido! Não subestimo o que você sente. Eu a amo. Você é minha mulher!Angel mordeu o lábio e reprimiu as lágrimas.
Michael ficou um pouco mais calmo. Segurou o rosto dela para que não deixasse de olhar para ele e viu a briga desesperada que ela travava com suas emoções. Elas sempre foram suas inimigas. Para sobreviver, ela não podia se permitir sentir.”
“Como ensinar a uma criança que sofre a confiar no Senhor, se o único pai que conheceu a odiava e queria que ela morresse? Como ensiná-la que o mundo não é feito somente de ruindades, se o padre abandonou a mãe dela? Senhor, ela foi vendida como escrava para um homem que parece o próprio Satã. Como vou convencê-la de que há gente boa no mundo, se todos que ela conheceu a usaram e depois a condenaram por isso?”
“O príncipe das trevas é um cavalheiro” – Shakespeare “...O que diziam, era verdade, sem dúvida. E quando ela sentia a ameaça das lágrimas, que cresciam dentro dela, exercendo uma pressão tão grande e quente que parecia queimá-la por dentro, a menina engolia, cada vez mais fundo, até criar uma pedrinha dura no peito. Aprendeu a encarar seus torturadores e a sorrir com frieza, arrogância e desprezo. Aprendeu a fingir que nada do que dissessem ia afetá-la. E às vezes se convencia mesmo de que nada a afetava.”
Uma obra simplesmente maravylynda.
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