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O primeiro dia da primavera - Nancy Tucker

Hello Pockets, como vão? Espero que super bem! Este mês comumente lemos thrillers, terror entre outros suspenses, vou apresentar a vocês uma obra que me deixou completamente sem ar e ávida para conhecer o desfecho, este título escolhi para cumprir o desafio de outubro do @amigosdaleituraoficial cujo tema era: “Um livro de Terror”, ao finalizá-lo sou ainda capaz de senti-lo: “O Primeiro dia da Primavera”.

Nancy Tucker usou e abusou de seus conhecimentos em psicologia e por ser um livro de estreia sabiamente construiu uma história que provoca, ela nos tira totalmente da zona de conforto, nos nocauteando para valer. A capa é maravylynda, suave, porém a história é latente e nos tira o ar, é impossível não nos pegarmos sentindo pena de Chrissie/Julia, nossa protagonista tem apenas oito anos e um segredo: acaba de matar um garotinho de 3 anos.

"Matei um menininho hoje. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele, senti o sangue pulsar com força embaixo dos meus polegares [...] foi mais fácil do que eu pensava".

Quase vinte anos depois com nova identidade ela se chama Julia e é mãe de Molly, uma garotinha super apaixonante que a entende acima de tudo. Após tanto tempo o maior medo de Chrissie/Julia é que o Conselho tutelar a prive de ser a mãe que queria ter tido em sua vida.

Incômoda, sombria e viciante! Nestas páginas conhecemos a mente sombria de uma criança que sempre foi desprezada, nunca sequer foi amada que dirá desejada, um pequeno ser faminto de compreensão, amor e alimento. Durante os 8 anos que viveu com seus pais, sempre fora ignorada, nunca recebeu sequer um abraço que dirá uma refeição quentinha. Em meio ao desespero de ser amada por sua família assim como suas outras amiguinhas de escola, tenta demonstrar que está no controle ao tirar a vida de outra criança.

Nancy Tucker soube como relatar nesta história as inseguranças, os monstros existentes dentro de nós que servem para sufocar a dor latente, em alguns momentos me senti totalmente fora de órbita. O quanto a dor, a revolta e todos os outros sentimentos conflitantes vividos por Chrissie/Julia a fez viver sem expectativas, quando foi punida e encaminhada para cumprir pena até atingir os dezoito anos, chegou a sonhar que talvez ali encontraria afeto.

Como não conhecia nada além do desdém das outras pessoas e nunca viveu um momento feliz como toda criança merece, a garotinha que foi julgada aos 8 anos de idade, logo aceita a pena imposta se conformando e acreditando piamente que merecia tudo que vivenciaria a partir dali, afinal ela era um monstro.

Esta obra provoca sentimentos altamente conflitantes, mas nos entrega inúmeras mensagens, segundas chances, assuntos sensíveis, doloridos e delicados em suas 322 páginas. As cenas permanecem em nossa memória e em alguns desdobramentos temos vontade de salvar nossa protagonista. Pesquisando encontrei que esta obra foi inspirada em um caso real e há outro livro de outra autora que relata o corrido. Então partiu para mais um que me deixará jogada na BR. 

E vocês meus queridos já o leram? Curtem este gênero? Nos contem.

Beijocas e inté a próxima.




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