Hello Pockets !!! Encerrando o Desafio do @amigosdaleituraoficial, cujo tema 3 foi: um livro que estava na meta de 2022, escolhi “A Cidade e a Casa” de Natalia Ginzburg, um romance epistolar maravylyndo de viver.
Senti uma saudade imensa da época que possuíamos este hábito entre amigos que fizemos durante uma viagem de férias, ou ainda aqueles que por algum motivo mudaram de cidade, hoje substituídas pela rapidez dos aplicativos e mídias sociais.
A viagem de Giuseppe que parte para morar com seu irmão nos Estados Unidos, movimenta toda a história, enquanto que o restante permanecerá em Roma, e não concordando com esta mudança drástica do pai, amigo, primo e amante de Lucrezia.
“Não me parece certo contar a uma pessoa o que disseram dela quando não estava presente”.
O telefone para estas pessoas não tem o mesmo sentido do que expor em belíssimas apesar de coloquiais palavras suas vidas cotidianas.
“O telefone não é feito para dizer coisas importantes que requerem tempo e espaço, é feito para as quinquilharias e para as notícias talvez importantes, mas breves.”
As memórias saltam das páginas e isso é tão intenso, nesta história, os móveis, as casas possuem e são carregados de emoções vividas, contidas.
“Levo no meu coração essa casa, grande, amarela e velha, que vocês chamam de:”As Margarida’s, sabe-se lá por quê.”
É tão lyndo e ao mesmo tempo doloroso ver o quanto nós somos apegados a tudo e a todos e o quanto as separações ou mudanças mesmo que sejam de espaço nos ferem e nos tornam inseguros.
“Porém preferimos você, porque te conhecemos há tanto tempo, e porque você tem um temperamento mais doce, ele é do tipo que ama se alterar, discutir e gritar.”
É uma obra simplesmente imperdível, super indico.
Beijocas e inté a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário