Cem jovens se inscrevem na competição, a largada é no estado do Maine, eles caminharão até restar somente um sobrevivente os que fraquejam podem receber até três advertências, inúmeras pessoas sedentas por sangue, vão para os acostamentos das estradas assistir de perto o que pode até ser considerada uma chacin@.
“OLHAVAM PARA A ESTRADA COM UMA ESPÉCIE DE FASCINAÇÃO HORRORIZADA, COMO SE FOSSE UMA CORDA BAMBA NA QUAL TINHAM QUE ANDAR PARA ATRAVESSAR UM PRECIPÍCIO INFINITO, SEM FUNDO.”
Muitas apostas também são realizadas, Ray Garraty, deixa sua mãe e sua namorada Jan de coração partido, pois todos sabem que pode ser o último dia de vida do nosso competidor, a angústia permeia as páginas ficamos ávidos por conhecer o fim, devoramos o livro literalmente, uma leitura frenética no total sentido do que esta frase possa representar.
“ERA CULPA, CULPA ASSUMINDO CARA DE ANSIEDADE. APESAR DE TER APENAS DEZESSEIS ANOS, RAY GARRATY ENTENDIA UM POUCO DE CULPA. ELA ACHAVA QUE TINHA SIDO SECA DEMAIS, CANSADA DEMAIS OU TALVEZ APENAS ABSORTA DEMAIS COM AS DORES ANTIGAS PARA IMPEDIR A LOUCURA DO FILHO EM SEU ESTÁGIO INICIAL — PARA IMPEDI-LA ANTES QUE O MAQUINÁRIO PESADO DO ESTADO JÁ TIVESSE ASSUMIDO O CONTROLE, COM SEUS GUARDAS DE CÁQUI E COMPUTADORES, PRENDENDO-O MAIS RIGIDAMENTE AO TODO INSENSATO DO SISTEMA A CADA DIA QUE PASSAVA, ATÉ O DIA ANTERIOR, QUANDO A TAMPA SE FECHARA COM UM ESTRONDO FINAL.”
Os temas abordados são perfeitos: amizade, perda, luto, doença mental e mortalidade, aluta crua pela sobrevivência onde o prêmio é te fazer perceber que nada pode compensar o que você viu e o que você fez.
“OS MORTOS SÃO ÓRFÃOS. NÃO TÊM COMPANHIA ALÉM DO SILÊNCIO COMO UMA ASA DE MARIPOSA. UM FIM À AGONIA DO MOVIMENTO, AO LONGO PESADELO DE SEGUIR PELA ESTRADA. O CORPO EM PAZ, IMOBILIDADE E ORDEM. A ESCURIDÃO PERFEITA DA MORTE.”
Independente de ser o álter ego do “Rei” que escreveu esta obra, ela é tão perfeita quanto as outras dele que já li!!!
Beijocas e até já já !!!
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