Esta obra se passa durante a pandemia, estamos em 2021, quando chegam as vacinas, as mortes eram inúmeras, e mesmo assim muitos declinavam de tomá-las, entre estas pessoas estava Charlotte, genitora de Holly, ela falece internada. Holly, apesar do relacionamento tumultuado com sua mãe, encontra-se devastada, observamos isso durante o velório, ela nem consegue trabalhar e fecha temporariamente a agencia, porque Pete também está doente.
Apesar do luto, muitas pessoas a indicam, e um caso está premente, várias mensagens solicitam seus serviços, elas são enviadas por Penny Dahl, Bonnie sua filha se encontra desparecida. Este caso que é aceito claro fará com que Holly volte a um passado sombrio, no ano de 2012, o caso o de Jorge Castro, um professor universitário que foi sequestrado.
Observar como Holly lida com a dor foi fascinante, nos demonstra que não importa o quão forte, estranho ou complicado alguém seja por fora, um sofrimento latente como ela estava enfrentando afeta a todos até certo ponto, todos temos limite, e temos que separar a linha tênue que nos divide da loucura e da sanidade, mesmo que muitos neguem veemente, ou mesmo digam que nunca tiveram um acesso de raiva ou um surto, sabemos o quanto isso é uma inverdade.
Temos vários temas abordados por King: homofobia, COVID-19 e seus resquícios, canib@lismo, racismo, assédio sexual, estupr0, abort0, CA, e Alzheimer, violência, além do grito que tentamos sufocar quanto a culpabilidade da política ao fechar os olhos quanto ao alastrar desta pandemia que nos arrancou os entes queridos.
Durante a leitura tomamos um ranço por dois personagens em especial que nem vou adiantar os nomes dele, para não estragar a leitura de vocês, mas eles nos enojam tanto, que ficamos pensando como dois seres que se intitulam humanos pode ser tão @squerosos, ao ponto de acharmos que se eles morressem seria tanto melhor?
Beijocas e inté a próxima.
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