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As Sete Luas de Maali Almeida de Shehan Karunatilaka.


Hello Queridos Pockets, trago para vocês um livro divertido, com uma capa maravylynda, e com uma história de pano de fundo intensa: AS Sete Luas de Maali Almeida” de Shehan Karunatilaka.

Vencedor do Booker Price 2022 e merecedor, ele é intenso, assim como as críticas literárias relataram, mistura as sensações e muito bem dosadas: macabro, engraçado e repleto de vida, ele pulsa, ao lerem vocês me entenderão.

Karunatilaka ambientou a história em 1989 e 1.990, quando “Os Tigres, o Exército, as forças de manutenção da paz indianas, os terroristas do JVP e os esquadrões da morte do Estado” estavam se aniquilando em um ritmo resoluto. Neste período o toque de recolher, bombas, assassinatos, sequestros e valas segundo plavras do porporio autor, eram: “um cenário perfeito para uma história de fantasmas, um conto de detetive ou um thriller de espionagem. O, u todos os três”.

Maali, nosso narrador, um fotografo de guerra, acorda em um local parecido com um purgatório, seu corpo foi massacrado e jogado a beira do Lago Beira, cujo odor se assemelha a um banheiro muito mal lavado, isso é usado em forma de metáfora para detalhar o que ocorria o massacre, seus horrores e seu cheiro fétido no Sri Lanka.

‘”Você acorda em um cruzamento entre um centro de empregos subfinanciado e um departamento de emergência após uma explosão. O ano é 1990 e você está morto. Este é o Intermediário, um estado de limbo superlotado, e todos estão gritando, sangrando e perdidos”.

Ele tem apenas sete luas para descobrir como faleceu, fazer contato com seus familiares e mostrar a eles um arquivo secreto, que contêm fotos que ele acreditava que tinha o poder de salvar o Sri, o tempo urge porque após este período a porta de entrada para luz se fecha para sempre.

Me lembrou muito o Inferno de Dante, porém sem o Virgílio para dar um note a Maali, ele ouve vozes, assim como nós nosso protagonista não sabe em quem confiar. O próprio Maali suas memorias são confiáveis, ou só frutos de sua imaginação para desvendar rapidamente seu suposto assassino?

“Cada pessoa que você vê tem um espírito agachado atrás de si”.

Em meio a fantasia, estamos envolvidos na política dura e cruel do Sri Lanka, onde os algozes e os governantes somas suas forças, não há ninguém bom na alta hierarquia, todos buscam seu próprio interesse custe o que custar, e nós literalmente somos os expectadores.

Alguns leitores e críticos categorizaram este livro como uma sátira distópica, na minha humilde opinião apesar do humor penso que Karunatilaka satiriza aqueles que creem que o mundo é algo reto e puramente material, sem profundidades ou sentimentos mais tangentes.

Maali abre mão, faz sacrifícios, abandona o egoísmo, e luta em busca da paz, solidariedade e amor.Karunatilaka merece todos os prêmios possíveis, sua escrita é magistral, sem clichês, nu e cru.

Apesar de ser uma ficção me faltam adjetivos para elogiá-lo, este livro me comoveu, porque ele é sensível, extrovertido, e lyndo na medida certinha.

Super indico a vocês, beijocas e inté a próxima.



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