A história é dividida em dois momentos. Nos primeiros capítulos, temos a história do noivado e todos os preparativos para o casamento, e o segundo momento é o próprio casamento.
O livro conta a história de Debbie Adams, uma jovem de 25 anos que vai se casar com Bryan Kinsella. Mas o que era para ser um dos dias mais felizes de sua vida acaba se tornando uma sucessão de desastres.
Debbie está estressada com Bryan, que não a ajuda com a casa e nem a ouve quando ela fala de seus problemas com o pai, além de parecer querer desistir do casamento. A mãe de Debbie, Connie Adams, não gosta do futuro genro, pois o acha parecido com o ex-marido. Connie é uma mulher independente, mas que sofreu bastante com o divórcio e se sente frustrada por não poder falar o que pensa e ainda ter que ser a pacificadora entre o ex-marido e a filha.
Debbie vive em pé de guerra com o pai, pois ele se separou da mãe quando ela tinha 5 anos, e ela se sentiu culpada pela separação. Debbie faz de tudo para excluir o pai do casamento, mesmo que ele esteja ajudando financeiramente. Ela não aceita que ele a leve ao altar, pois acha que esse é o papel da mãe, que foi quem a criou sozinha. Existe um conflito muito grande entre pai e filha, que acaba interferindo na vida de todos. Em um momento da história, Debbie acaba por dizer o que realmente sente ao pai, e isso o choca, fazendo-o pensar que realmente foi imaturo e precipitado ao deixar a ex-esposa e a filha.
Debbie não suporta sua madrasta, Aimeé Davenport, pois é esnobe e vive jogando na cara da enteada que está trabalhando para pagar o casamento dela, além de Debbie a culpar por roubar seu pai dela. Debbie também não tem nenhuma relação com a meia-irmã, Melissa, pois a culpa pelo pai delas não ter dado atenção a ela, e também por ver a cumplicidade dos dois.
Ainda tem a chefe de Debbie, Judith Baxter, que parece viver para infernizar a vida dela, por estar se casando e ser feliz. E ainda por cima, Judith recusa o pedido de aumento de Debbie, que fica furiosa, mas acaba se calando para não perder o emprego.
No decorrer da narrativa, são mostrados os sentimentos de todos os personagens. A história é narrada em terceira pessoa, o que acaba sendo interessante porque podemos ver os dois lados da história. Os personagens vão narrando os acontecimentos que os deixaram ansiosos, estressados e magoados, e que acabam interferindo em suas vidas como adultos.
Outro ponto importante mostrado é que as pessoas acabam escondendo seus sentimentos para não magoar os outros, mas isso acaba fazendo mal a elas mesmas. É doloroso, mas precisamos falar certas verdades.
Eu entendo o lado de Debbie, pois vivo uma situação parecida (no meu caso, pior. Haha), mas mesmo assim, não concordo com suas atitudes infantis. E o pai, Barry Adams, é imaturo até hoje, não sabe lidar com a verdade e quer ser o centro das atenções.
A história não é perfeita, mas é bem interessante. Mostra a relação entre pai e filha, divórcio, pessoas workaholics e, acima de tudo, a convivência em família. Todos sabemos que conviver em família não é fácil; ser do mesmo sangue não significa que somos parecidos e temos os mesmos ideais e objetivos. Às vezes, conviver com alguns familiares é frustrante, mas claro que existem momentos únicos que só uma família vive, e é essa vivência do dia a dia que nos faz amar fazer parte de uma família.
Bom, galera, é isso. É uma história bem legal, então eu recomendo que vocês a leiam. E descobri que vai ter continuação, não que precisasse, mas talvez seja algo divertido. E não esqueçam que em setembro tem mais desafios. Irei fazer um post sobre os livros escolhidos para o mês de setembro. Haha.
Beijos, até a próxima!
A festa de casamento
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