Hello Queridos Pockets !!! Hoje trago para vocês um livro maravylyndo, super delicado e dolorido também.
O assunto nos fere, marca, mas tão necessário, como sobreviver ao luto, a dor da separação.
“Meu pai morreu num sábado de manhã, às 9h43, no Shabat. E então fomos para casa enquanto o corpo dele ficava na morgue do hospital, esperando ser levado para o cemitério na manhã do dia seguinte, pois durante o Shabat se deve descansar, esta é uma das leis máximas do judaísmo: não fazer esforços, não dirigir carros, não velar corpos ou transportar caixões.”
“Foi um dia estranho. Meu pai havia morrido, e cada coisa continuava no lugar.”
“Achei bastante sábio da parte dos meus ancestrais que houvesse regras a ser seguidas ao se chegar do enterro de alguém tão próximo (…). É necessário cortar o cordão umbilical, disse o rabino, e isso é um disfarce da religião para que, sem culpa, o enlutado possa seguir a própria vida (…).”
Chorei, me enterneci com os relatos, senti como se fosse minha dor, cada angústia, cada nó dentro do peito, este livro é uma verdadeira obra de arte, aliás a capa simboliza cada item que representa a religiosidade, e todos possuem um significado singular e perfeito.
Nunca fui capaz e penso que ainda preciso evoluir muito para aprender a dar adeus, todos são meus, nunca me despeço...
Bem, vou parando por aqui com os olhos marejados, porque cada vez que voltam a minha lembrança as palavras de @nataliatimerman ao mesmo tempo que elas nos confortam e nos ensinam a reagir, também tomo posse de sua dor, mas ao mesmo tempo me acalento por não estarmos sozinhos.
Beijocas e inté a próxima.
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