Olá Pockets!!!!
A resenha dessa vez é um conto premiado: Dengue Boy, do autor Michel Nieva. O título que literalmente é uma viagem maluca a outra realidade, isso no melhor dos sentidos, pois o que tem de louco, tem de sensacional.
A obra mostra um mundo distópico onde ocorreu um desastre ambiental climático: não existe mais estações do ano, é só o calor extremo,e que das tragédias, houve mais ambição e desigualdade social (os ricos pagam tudo, até um iate de luxo onde podem experimentar o inverno artificial), bem vívido e possível (nunca duvide da capacidade humana de se destruir).
Acompanhamos a história de um menino dengue, isso mesmo, um garoto que é na verdade um mosquito, que nasceu em um vilarejo pobre e miserável na Argentina no ano de 2272, e após sucessivos episódios de bullying, acaba revidando e se tornando uma ameaça mundial, pois decide se vingar de todos os humanos que o fizeram sofrer, direta e indiretamente, començando a vingança pelos colegas de turma e empregadores de sua mãe. A genialidade do conto não para ai, começa como uma história de bullying e ganha a mais nítida e crua análise da sociedade humana sobre desigualdade, política e social, e quando digo crua, isso é em todos os sentidos mesmo, pois o autor utiliza uma linguaguem crua da realidade, detalhando características sutis dos lugares e do nosso personagem Dengue Boy, como também a linguagem de palavrões e expressões reais de pessoas reais, afinal, as pessoas não são formais em sua vivacidade não é?
Michel Nieva além disso, consegue nos trazer um mundo distópico rico e cheio de possíveis invenções, como um videogame de realidade virtual, pampatronics que exala a mais pura experiência do homem: a violência, se não bastasse isso, ele também consegue explicar o próprio mundo distópico criado, com direito até a viagem no tempo alá Dark, onde ele amarra todas as pontas da história, uma leitura original e viciante, como o jogo ÍNDIOS VS CRISTÃOS, a sensação do Pampatronics!!!
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