Em ‘Todos os Santos Malditos’, somos transportados para Bicho Raro, uma cidadezinha no deserto do Colorado, onde a família Soria detém o poder de conceder milagres, embora a um custo. A trama gira em torno dos três primos: Beatriz, Joaquin e Daniel, cada um lidando com seus próprios dilemas e segredos, em meio a personagens que enriquecem a história.
Beatriz é a prima forte e determinada, que acredita não possuir sentimentos. Enfrenta as discordâncias com seus pais e a pressão de seu legado familiar, mas demonstra coragem e lealdade aos primos.
Joaquin, de personalidade impulsiva, demonstra um desejo de ajudar aqueles ao seu redor, desafiando as regras familiares ao criar uma rádio pirata.
Daniel carrega consigo um segredo sombrio e um desejo de ajudar para além de seus limites. Sua jornada é marcada por conflitos internos e a necessidade de conciliar seus anseios pessoais com as responsabilidades familiares.
Os personagens enfrentam desafios pessoais e familiares que os levam a questionar suas identidades, desejos e a busca por redenção em meio às imperfeições.
A narrativa de Maggie Stiefvater explora os limites da moralidade e os sacrifícios necessários para alcançar a redenção em um mundo de milagres e maldições. A autora cativa o leitor com o sobrenatural e as relações criadas, trazendo nuances da vida real mesmo em uma história fantástica.
Embora não tenha sido meu livro favorito, apreciei acompanhar os primos, suas famílias e os personagens secundários. A trama apresenta eventos peculiares que tornam a história intrigante.
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