Hello Pockets! Findi chegouuu e com a possibilidade de leituras e filmes! Então vamos de diquinha? Vamos falar sobre o sucesso rompante no tik tok , “O Fabricante de Lagrimas” de Erim Doom.
Há diferenças entre o livro da querida @harpercollins e a adaptação pela rainha @Netflix, e elas são bem marcantes.
O título se refere a uma lenda bem conhecida na Itália, o Fabricante de Lágrimas é um artesão responsável pela criação dos medos e ansiedades. Nica e Nigel ao saírem do Orfanato aos 17 anos serão obrigados a deixar os contos de fadas e as lendas para trás e entender o amor que os separa e os une ao mesmo tempo.
Apesar da premissa ter sido preservada, o filme tenta atingir a explosão de sentimentos que o livro nos causa, mas penso que faltou um pouquinho para Simone Baldasseroni chegar à plenitude. Vi várias críticas neste sentido, não sou uma especialista, porém precisamos entender que o cinema assim como a literatura possuem regras e nem todos os diálogos cabem nas telinhas.
Nossos personagens lutam, cada um a seu modo, para serem aceitos, não é fácil ficar o tempo todo se sentindo diferente por não ter sua família próxima a você. Crescer em um orfanato, sofrendo abus@s, a resiliência precisa ser grande, e necessário garra para enfrentar a vida e a sociedade que cobra, os amigos e as instituições que acolhem estes órfãos também.
No livro, como autora é italiana a escrita é bem densa, latente e intensa, no filme há o fator tempo, então algumas cenas importantes foram excluídas, e sinceramente senti falta de algumas passagens das maravylyndas 576 páginas.
Ao serem adotados pelo casal Mulligan, Nica se sente angustiada, Rigel é a última pessoa que Nica desejaria como irmão adotivo. Ele é incrivelmente bonito, mas a sua aparência angelical esconde um temperamento problemático e sombrio apesar dele sempre defende-la e cuidar dela com imenso carinho.
Embora os dois partilhem um passado comum, viver juntos parecia impossível, especialmente quando a lenda ressurge em suas vidas,tornando-se subitamente cada vez mais real. Nica é doce e corajosa, enfrentará tudo para realizar seus sonhos embora só será livre quando a coragem de enfrentar os pesadelos reinar, assim poderá enfim voar livremente como a borboleta que leva o seu nome.
"No Grave, tínhamos várias histórias. Relatos sussurrados, contos de ninar. Lendas na ponta da língua, iluminadas pelo brilho de uma vela.”
Me emocionei demais com ambos, porque os atores apesar de jovens entram perfeitamente em seus papéis, torci e claro chorei horrores com tantos traumas, dores e inseguranças...
"Rigel jamais ousara ter esperanças. Mas se apaixonara perdidamente por ela, que era a própria esperança. Tocar piano tinha sido um gesto extremo e desesperado, uma última tentativa de mantê-la com ele, presa àqueles laços da alma que ela arrancaria desastrosamente, alheia e delicada, só de ir embora dali."
Vou dizer a vocês por que amei o filme, apesar de... Adorei os personagens, simplesmente adoro poder dar rostos, eles realmente transformaram Rigel e Nica em humanos críveis, com seus silêncios, suas emoções palpáveis o que tornou tudo mais angustiante, dolorido e poético.
“Não importa se você está destruído. Não importa se destruído estou eu. Até os mosaicos são feitos de cacos quebrados. E, no entanto, veja como são maravilhosos.”
Queridos não foi à toa que Erin Doom, ganhou o prémio Watty, e atingiu o topo das tabelas vendendo mais de meio milhão de exemplares, e teve mais de um milhão de leituras no Wattpad, com o título de “NON PARLARE”.
Beijocas e inté a próxima.
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