Hello Queridos!!! Adoro as obras de Agatha Cristie, para cumprir o desafio do grupo querido @amigosdaleituraoficial, cujo segundo tema era: “Um livro pouco conhecido de auto(a) famoso(a) ” escolhi : “Ausência na Primavera”, sob o pseudônimo de Mary Westmacott quando lançado em 1.944 pela William Collins & Sons.
É também encontrado em edições mais antigas pelo título de A Ausência. A famosa autora de romances policiais desejava escrever livros de outros gêneros, mas não queria o peso de seu nome nessas histórias, por isso acabou usando um pseudônimo. Infelizmente, isso não durou muito tempo. Nada fica em segredo, ainda mais no mundo literário, então Mary Westmacott era Agatha, e, segundo as biografias já lançadas sobre a rainha do crime, isso a chateou bastante na época. Eu como a admiro além da vida, penso que o talento incrível dela é o suficiente para a escrita em qualquer gênero que escolhesse.
Bemmm, vamos a trama, que é extremamente simples: Joan Scudamore, uma mulher britânica de meia idade, está voltando de Bagdá através de um trajeto trens e atravessar parte do deserto de carro. Ela tinha visitado a filha e o genro, e no retorno acontece um imprevisto, acaba presa por vários dias em uma pousada isolada no meio do deserto, absolutamente sozinha, contando com apenas a companhia das pessoas que administravam o local. Então ficou dias e dias a fio sozinha com seus pensamentos.
Nestes dias de paz e silêncio longe da sua vida agitada, reflete sobre a própria vida, visitando terrenos escondidos de suas memórias mais intimas.
“Se você não tivesse nada em que pensar a não ser em si mesma por dias a fio, o que será que você descobriria a respeito de si mesma?”
“Toda a história de sua vida, a história real de Joan Scudamore…Esteve aqui esperando por ela… Ela nunca teve de pensar nessa história. Sempre foi bastante fácil preencher sua vida com trivialidades que a deixavam sem tempo para autoconhecimento.“
“Pensamentos aparecendo na mente... pensamentos aterrorizantes, pensamentos perturbadores. Pensamentos que não se queria ter, mas, se era assim, por que tê-los? Afinal de contas, podem-se controlar os próprios pensamentos, ou não? Seria possível que, em algumas circunstâncias, os pensamentos de alguém o controlassem? ”
Um drama perfeito, contado através de personagens muito bem construídos, que explora sutilmente as nossas emoções e contradições mais humanas, este livro é simplesmente brilhante, só posso agradecer a estes desafios que me fazem desbravar cada vez mais estes mundos ainda inexplorados da maravylynda literatura.
Beijocas e inté a próxima.
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