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O caçador de pipas - Khaled Hosseini

Oi Pockets!

A história deste livro pode ser considerada muito realista, transportando-nos para uma realidade que apenas imaginamos ou vemos na televisão. Amir é um menino de 12 anos que vive com seu pai, um homem notável que sempre tenta dar o melhor ensinamento para o filho e seus empregados, já que a mãe de Amir faleceu ao dar à luz. Graças à boa condição financeira de seu pai, Amir desfruta de uma vida privilegiada.

Hassan, por outro lado, é um menino hazara com lábios leporinos que vive com seu pai, Ali. Eles são empregados de Amir, mas são pessoas boas e felizes, irradiando tranquilidade e bondade admirável. Amir é covarde, enquanto Hassan é bondoso. Apesar das diferenças sociais, os dois são amigos inseparáveis, compartilhando a mesma ama de leite, o que, para os afegãos, significa que são irmãos.

Hassan não sabe ler nem escrever, então Amir, que estuda e adora livros, conta histórias para ele. Eles têm uma paixão especial por uma história que gostam de encenar. Vivem em um mundo só deles, até que ocorre o concurso de pipas. Esse evento transforma sua amizade devido a um acontecimento que a abala para sempre, afastando-os.

Em 1978, o Afeganistão sofre um golpe de estado comunista, e em 1979, tanques soviéticos invadem as ruas, trazendo terror ao povo afegão. Para proteger Amir, seu pai o leva para os Estados Unidos, onde constroem uma nova vida. Amir pensa ter deixado o passado para trás, mas, após 20 anos, recebe um telefonema que muda sua vida e traz à tona todo o seu passado. Ele precisa enfrentar sua covardia e buscar redenção.

A história é perfeita, com personagens bem construídos e um enredo maravilhoso. Nos traz tantos sentimentos, dores reais e mostra uma realidade dura e injusta que a guerra impõe, além de como a religião pode ser usada de forma errônea. O autor retrata de forma realista os efeitos devastadores da guerra no povo afegão, como a cidade sofreu e como ficou após a invasão. A guerra transformou famílias, levando seus entes queridos ou a própria dignidade.

Esta história nos faz refletir sobre amizade, relação entre pai e filho, amor, cultura, religião e, acima de tudo, perdão. Perdão por nossas decisões, nossas atitudes com os outros e, principalmente, perdão a nós mesmos.

"Eu acredito, Amir Jan, que a verdadeira redenção é isso: é a culpa levar a pessoa a fazer o bem."

Eu também acredito nessa frase: quando fazemos algo errado, nossa única redenção será fazer o bem, sem ver a quem. Queridos leitores, super indico este livro. Ele é lindo e traz reflexões valiosas.



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